Sobre

O Estabelecimento de hospedagem “Urbe Sanchina”, na tipologia de HOSTEL e Suites, localiza-se no centro histórico da cidade da Guarda, em plena urbe sanchina, a urbe mais elevada do país, situada à cota de 1056 metros e nascida sobre um esporão granítico, no último contraforte nordeste da Serra da Estrela.

A Urbe Sanchina disponibiliza acomodações e espaços destinados a unidades de alojamento (dormitórios e quartos), localizados na periferia do imóvel, assegurando o requisito legal, de todos terem comunicação direta para o exterior, sendo adaptados os espaços interiores a funções complementares e de apoio (instalações sanitárias, hall/receção e espaços de circulação).

A unidade de alojamento deste estabelecimento de alojamento local é, maioritariamente, dormitório, contemplando também quartos-suites.

Espaço de Refeições

O Alojamento

No Centro da Cidade

A Guarda, Ontem

Situada à cota de 1056 metros, no último contraforte nordeste da Serra da Estrela, nascida sobre um esporão granítico, a Guarda é a urbe mais elevada do país.

O domínio da portela natural do planalto beirão, bem como das bacias fluviais do Mondego e do Coa, desde cedo ditaram o seu povoamento.

Da fundação da cidade sabe-se pouco. Sabe-se que a área do bairro dos Castelos Velhos terá sido ocupada, na Idade do Ferro, na época romana e no período visigótico, dados os importantes vestígios romanos da Póvoa do Mileu.

Na zona do Centro Histórico, anterior ao foral atribuído por D. Sancho I, em 1199, à Guarda, já deveria existir um povoado, mas é a partir desta data que a Guarda passa a ser um pólo importante de toda a região.

Datam do século XIII, o início da construção da cerca defensiva e do castelo da Guarda.
O desenho da muralha, irregular, oblonga, acidentada, funcionou, até ao século XIX, como limite da cidade.

Os eixos medievais eram estruturantes, e foram construídos pela Rua Direita (atuais ruas de Francisco de Passos e Rua Dom Miguel de Alarcão), ligando as portas extremas, Porta da Covilhã ou Porta Nova à Porta dos Curros (hoje inexistente) e pela sua perpendicular, unindo a Porta D’El Rei, à Porta do Sol.

A cidade medieval, iniciada na última década do século XV, até Século XVII, centralizou-se em três núcleos, cada um com o respectivo templo: O maior, em torno da Sé Catedral, com a magnífica Praça Velha ou Praça Luís de Camões, situando-se os outros na Praça de S. Vicente, incluindo a Judiaria, concentrada na rua do Amparo e Santa Maria da Vitória, (igreja hoje desaparecida).

A presença judaica na Guarda, ajudou a definir a sua identidade e a traçar o rumo da cidade. Desde épocas muito remotas se haviam estabelecido na Península Ibérica, estariam há seculos em Portugal, quando a monarquia portuguesa é fundada e detecta-se na Guarda, desde pelo menos o seculo XII.
O nº de casas do Rei, ocupadas por judeus rondava, nos finais do seculo XIII, na Guarda uma trintena. Em 1465, o nº de judeus ascendia já a uns 240 indivíduos.